A VISÃO CIENTÍFICA DO AMOR

Pesquisadores buscam desvendar os mecanismos do amor, e assim, possibilitar ajudar as pessoas a melhorar seus relacionamentos.

Pesquisadores, das áreas de Psicologia, Neurologia e Psiquiatria têm estudado os efeitos do amor no cérebro e como homens e mulheres reagem diante dele.

Pela importância deste sentimento, que arrebata grande parte da população mundial, e indica grande influência no modo como o ser humano se relaciona com o outro. De acordo com reportagem da Universia Brasil pesquisadores dizem que o cérebro interpreta experiências agradáveis como também desagradáveis e estimula os  sentimentos.  Pequenos detalhes como o gosto do beijo, o cheiro da pele e dos cabelos, uma música etc, podem ser interpretados como momentos positivos.  Nesse momento é acionado o sistema límbico (região central nos hemisférios cerebrais que apenas os mamíferos possuem) e despertam sentimentos e emoções, neste caso prazerosas para o indivíduo. Uma decepção para quem acredita em alma gêmea, já que  de acordo com a ciência, o responsável por regular a dimensão de sentimentos e emoções é o Cérebro.

O psiquiatra e professor do Departamento de Farmacologia da UFMG, Marco Aurélio Romano-Silva, diz que o bem-estar da proximidade do objeto do amor ou da paixão vem pela ativação de um circuito cerebral,  o dopaminérgico, chamado também de “circuito do prazer” ou “de recompensa”. Ele é ativado sempre que está presente uma sensação agradável. De acordo com Marco Aurélio, é o mesmo sistema que está ligado à dependência de drogas e a satisfação.

A principal substância deste circuito e também o responsável pela sensação de prazer quando liberado no cérebro, com especial abundância no sistema límbico é um neurotransmissor chamado dopamina . Mas, também, muitas outras estruturas estão envolvidas quando se trata de emoções, em complexas interligações com outros órgãos do corpo. Há, no entanto, ainda muito a ser estudado para se relacionar o cérebro – considerado por muitos anos como o órgão essencialmente da racionalidade – com os sentimentos.

Nos vemos logo!

Geovana de Castro.

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